Um homem chamado Louis Braille foi responsável por criar a grafia em Braile, no século XIX. Aos três anos, Braille sofreu um acidente na oficina do pai e perdeu a visão dos dois olhos.
Naquela época existia um método de leitura para deficientes visuais que consistia em letras grandes em alto relevo, do alfabeto convencional. Mas isso implicava em muitos problemas. A leitura se tornava lenta, pelo grau de complexidade do formato de algumas letras e por serem muito grandes e não permitirem a leitura em apenas um toque da ponta dos dedos. Fora isso, os livros pesavam muito, já que cada página abrigava poucas palavras devido ao tamanho de cada letra.
Início da Grafia em Braile
Por volta de 1820, um soldado desenvolveu um método de leitura no escuro, que usava pontos em relevo para isso. Braille logo percebeu um caminho para facilitar a leitura de cegos.
Passou a dedicar sua vida ao estudo desse novo modelo, adaptando e testando até chegar em um modelo que facilitasse a leitura para os deficientes visuais. Assim que seu estudo estava completo, Braille enfrentou resistência de algumas escolas em utilizar o novo método. Foi apenas alguns anos após sua morte que o braile tornou-se mundialmente conhecido como grafia oficial para deficientes visuais.
Grafia em Braile nos Dias de Hoje
Hoje em dia temos novas tecnologias que permitem aos deficientes visuais ter maior acesso à leitura, bem como identificar produtos no mercado, cédulas de dinheiros, remédios e etc. O OrCam MyEye que vocês já conhecem, preenche muito bem esses requisitos e proporciona maior autonomia, ainda mas pelo falto de muitos livros não possuírem sua versão em braile.
No entanto, o braile ainda é e sempre será muito importante, já que é o único método que representa o alfabeto. Além disso, existem elementos que para serem “lidos” precisam ser analisados e estudados, como gráficos, simbologias científicas e partituras de música. Graças a Louis Braille isso é possível igualmente para pessoas com ou sem deficiência visual.
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