No dia 28 de maio, a professora, administradora e filantropa Dorina de Gouvêa Nowill completaria 100 anos de idade. Dorina, foi uma foi uma mulher espetacular em todos os sentidos.
A educadora dedicou sua vida à inclusão das pessoas com deficiência visual no Brasil. Ela foi responsável pela regulamentação da educação para cegos e fundadora da primeira grande imprensa Braille do país. Dorina faleceu em agosto de 2010, aos 91 anos, e ficou conhecida como a “dama da inclusão’ por desempenhar fortemente esse trabalho na fundação que leva o seu nome, a Fundação Dorina Nowil.
Dorina ficou cega aos 17 anos devido a uma infecção ocular. Porém, isso não a impediu de se formar como professora. Lecionar era a sua grande paixão.
Ela foi responsável pela implantação do primeiro curso de especialização para cegos no país, em 1945. A professora conquistou o direito à educação para pessoas com deficiência visual, que virou lei.
Uma trajetória de sucesso, reconhecida mundialmente e repleta de prêmios filantrópicos: Dorina foi eleita presidente do Conselho Mundial dos Cegos.
Em 1981, foi convidada e participou da Assembleia Geral das Nações Unidas como representante brasileira.
Em 1989, o Congresso Nacional ratificou a “Convenção 1599”, da Organização Internacional do Trabalho, que trata da reabilitação, treinamento e profissionalização de pessoas com deficiência visual.
Em 1991, ganhou uma homenagem da Fundação para o Livro do Cego no Brasil, que adotou seu nome e passou a se chamar Fundação Dorina Nowill.
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