Jovem desenvolve pulseira que dá mais autonomia e segurança para pessoas com deficiência visual

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Tecnologia criada por estudante é complementar ao uso da bengala na identificação de obstáculos.

O estudante Luan de Oliveira, da Escola Técnica Estadual (Etec) Prof. Armando Bayeux da Silva, de Rio Claro, no interior paulista, desenvolveu uma pulseira que identifica obstáculos em ruas e calçadas, ao longo do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

A novidade criada pelo estudante do curso técnico de Eletroeletrônica poderá ajudar pessoas com deficiência visual a ter mais autonomia na mobilidade urbana. Utilizada no pulso oposto ao que comanda a bengala, a peça ajuda a alertar homens e mulheres cegos quanto à presença de objetos acima da linha da cintura, como placas, telefones públicos e portões automáticos em movimento.

“A ideia é que a pessoa tenha mais confiança para andar sozinha na rua. Obstáculos como postes, canteiros e degraus são facilmente percebidos com o uso da bengala”, explica o aluno. “O objetivo é evitar acidentes com aqueles objetos que estão no caminho, mas não têm contato com o chão, como uma janela aberta para a calçada, por exemplo”, acrescenta.

Sensor

De acordo com o jovem, a pulseira funciona com um sensor ultrassônico que se comunica com um microcontrolador semelhante a um chip. Detectado um obstáculo à frente, a pulseira começa a vibrar mais intensamente na medida em que a pessoa se aproximar do objeto.

Luan de Oliveira teve o apoio de pessoas com deficiência visual, entre elas, do radialista e assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência do município, Paulo Meyer. “Sou destro e testei a pulseira no braço esquerdo. Senti muita segurança ao utilizar a peça”, avalia.

Depois de formado, o estudante pretende encontrar parcerias para aprimorar e comercializar a tecnologia assistiva. “Quero melhorar o design e, principalmente, estudar a possibilidade de implantar comunicação entre o dispositivo e o celular”, projeta.

“Desenvolvendo mais esse protótipo, com a inclusão de novas tecnologias, podemos ajudar muitas pessoas com limitações e deficiências visuais. A proposta tem um mercado promissor”, enfatiza o orientador do projeto, professor Eduardo Lima.

 

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